quinta-feira, 8 de outubro de 2009

QUERO-TE!!



Quero-te!
Agora, neste momento!
Quero-te sentir ao meu lado,
Agarrado a mim,
Dentro da minha mente e do meu corpo!
Quero-te quando estou feliz,
Para me sentires liberta,
Leve como uma folha
Ao sabor do vento.
Quero-te quando estou triste
Para me sentir protegida
Nesse abraço que mais parece um mundo,
Que me protege e reconforta.
Quero-te quando estou cansada
Para, enroscada em ti, relaxar
E deixar o mundo para trás.
Quero-te...
Quando estás feliz,
Porque quero ser parte dessa felicidade.
Quero-te...
Quando estás triste,
Para te dizer, enquanto te acaricio o cabelo,
Com a tua cabeça bem apertada junto ao meu peito,
Que vai correr tudo bem,
Que eu estou aqui.
Quero-te...
Quando estás cansado,
Porque quero dar-te o conforto do meu corpo,
Para, por fim, relaxares e esqueceres o mundo.
Quero-te!
Para me sentir protegida!
Para te proteger!
Para sentir o teu carinho!
Para te dar mimos!
Quero-te... porque...
Não sei...
Mas contigo sou alguém muito melhor!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

PROÍBIDO AO AMOR




"O coração tem razões que a própria razão desconhece"
Quem nunca ouviu esta expressão?
E, anuindo com um simples gesto de cabeça,
Relembra os amores vividos...
As mágoas sofridas...
Será assim tão real?
Eu vou fechar o meu coração a sete chaves,
Num baú inviolável.
Vou escondê-lo no mais remoto sitio
E desenhar um mapa.
Vou queimar o mapa
E espalhar as cinzas aos sete ventos.
Não vou mais tentar analisar o que sinto...
Cada vez que o faço,
Parece que entro no mais escuro pântano...
Parece que me afundo
Em areias movediças das mais traiçoeiras...
Já chega!
Não quero mais!
Não quero pensar no amor!
Não quero pensar em outras emoções
Que não sejam fisicas!
Hummmm...
Vou sentir apenas a doce caricia
Do teu toque de brisa
Num dia quente.
Vou sentir apenas o beijo molhado
Dessa chuva que cái nesta terra sedenta
Que são os meus lábios.
Vou apenas sentir esse balanço
Que as tuas ondas dão
Ao barco do meu corpo
Que se entrega sem reservas.
Vou viver realidade!
Vou gritar de prazer!
Vou dizer-te: Quero-te!!
O resto... não existe!
Foi trancado...
Enterrado...
Escondido...
Perdido...
E não quero encontrar
Outra coisa que não seja
O teu abraço
Forte...
Protector...
Real...
Adeus amor e todos esses sentimentos
Que tanto já me fizeram sonhar
E, sobretudo, chorar...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ESCOLHAS...



Sempre me ensinaram que não deveria entrar em sitios desconhecidos... percorrer caminhos sem saber onde iriam ter ou o que iria encontrar. Deveria me manter pelos sitios seguros, por aquilo que conhecia.
Um dia revoltei-me!
Segurança não era o suficiente... a beleza dos caminhos seguros já não me extasiava.
Enveredei por atalhos proíbidos e perdi-me em labirintos de sensações...
Descobri o prazer a cada esquina que dobrei... deliciei-me em cada encruzilhada... quebrei regras e fui feliz...
Tomei o caminho que quis!
Não usei mapa... fechei os olhos e, mais do que seguir o coração, segui os meus sentidos. Deixei a razão e os sentimentos de lado e caminhei de cabeça erguida... consciente de tudo o que me rodeia.
Hoje cheguei a um novo destino... um novo sitio com um caminho antes desconhecido por mim.
Páro e aprecio sem palavras que tenham o poder de descrever o que vejo, toco, saboreio... com os sentidos alerta para tudo... fico sem fôlego e vejo, revejo, sinto e volto a sentir... o novo sitio onde fui ter quando decidi percorrer, por minha conta e risco, esses caminhos desconhecidos que sempre me foram proíbidos...
Extasiada e em paz comigo mesma, aspiro o doce aroma da liberdade de ser feliz...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

QUEM....


Quem nunca quis,
Nem que fosse por um instante,
Poder viver outra vida?
Quem nunca quis
Poder dar uma reviravolta na sua vida
Sem magoar ninguém?
Quem nunca quis
Poder tocar algo mais longe
sem tocar o que está mais perto?
Quem nunca quis
Não ter consciência
E fazer só o que lhe apetece?
Ainda que saiba que os sonhos
Só servem para ser sonhados,
Quem nunca quis que fossem reais?
Ás vezes, desejo deixar de pensar...
Ficar a pairar num vácuo de pensamentos,
Onde as sensações falam mais alto,
Onde sonho verdades que não existem...
Porque será que magoar é dificil?
Talvez por saber a dor que dá...
Quem me dera...
Sorrio com esta expressão...
Neste vacilar constante
Nesta corda bamba que é a minha vida
"Quem me dera" é um suspiro numa tempestade...
Gostava de ter um controlo remoto,
Daqueles que vemos nos filmes,
E controlar a minha vida...
Manter em pausa uma parte,
Enquanto me perdia por outro mundo.
Fazer fastfoward e passar os momentos dolorosos...
Voltar atrás e reviver momentos excelentes...
Fazer zapping pelas diversas facetas da minha vida.
Quem nunca quis...
Nunca dizer "quem me dera!!!"?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

TU, MEU ESPELHO...


Sabes... tenho um segredo!
Bem... não sei se poderei chamar segredo...
Ou apenas sonho...
Talvez seja um mero desejo,
Como tantos outros que tenho,
Que, de tão forte que é,
Se tornou real!
Real?!?
Boa palavra, mas... o que significará?
Será o que vejo?
O que toco?
O que sinto?
Ou será apenas aquele mundo,
Numa dimensão paralela,
Para onde fujo vezes sem conta,
Onde o meu segredo, sonho, desejo existe?
Nessa dimensão onde,
Por mero acaso,
(Porque não há coincidências)
Te encontrei...
Tu... meu espelho!
Não reflectes a minha imagem.
Não como os desta dimensão...
Reflectes todo o meu ser!
Olho-me em ti e vejo,
para além da imagem,
Eu mesma...
Como um jogo de dar e receber...
Dou-te um beijo.
E tu, espelho do meu beijo,
Devolves-mo.
Dou-te carinho.
E tu, espelho do meu sentir,
Devolves-mo.
Dou-te paixão.
E tu, espelho da minha luxuria,
Devolves-ma.
Fazes-me sentir mulher,
Desejada, ansiada, sensual,
Com tudo o que reflectes...
Nesse espelho que és tu,
vivo tão intensamente,
Que, por vezes,
Não desejo mais sair da tua frente...
Perder-me no teu reflexo,
Que é o meu!
Não será isto real?
Se me vejo em ti...
Se me sinto em ti...
Se me toco tocando-te...
Não sei...
Nem sei se quero descobrir...
Mas sei apenas uma unica coisa:
Sou viciada em ti, Espelho Meu!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Apenas aceito...



Tal como a musica, apenas agradeço pelos momentos vividos...
Partilhados entre os teus braços...
Dádivas de carinho e paixão...
Que, nesse mundo por onde passo,
Secreto e imaginário,
Vivi, vivo e viverei?...
Apenas aceito,
Sem porquês ou razões...
Sem certezas ou duvidas...
Apenas aceito com paixão,
E vivo-os intensamente,
Como se fossem reais...
Apenas aceito...
Que talvez tenha sido um sonho,
Ou uma realidade de outra dimensão...
Apenas aceito...
E creio também,
Que foi a melhor história alguma vez contada,
escrita entre beijos e abraços,
Numa cama ou no chão,
Num papel que não é palpável,
Mas que fica para sempre,
Para além desta vida,
Na minha recordação!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

É assim...





Todos passamos por fases nesta viagem que é a vida...
Há a fase em que nos maravilhamos com o mundo que nos rodeia... Descobrimos todos os dias coisas lindas que nos deixam maravilhados...
Há a fase em que tudo nos parece saído de um livro de conto de fadas...
Há a fase em que sonhamos que seja um conto de fadas e vemos o principe encantado a cada esquina...
Há a fase da revolta... tudo nos parece errado e só nós é que estamos certos...
Há a fase em que vemos a realidade, mas mesmo assim não a aceitamos...
Há a fase em que nos resignamos...
Eu estou nesta fase... resignada com a minha realidade.
Estou cansada de lutar contra a maré...
Vou deixar-me ir... ao sabor das correntes e dos ventos.
Umas vezes submersa em mágoa... outras boiando numa ilusória calma.
Já não me pergunto o porquê das coisas... não vale a pena!
Apenas as aceito...
Vivo?
Ou sobrevivo?
Ou apenas existo?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cá vou eu...



Aqui vou eu mais uma vez
Seguir um caminho diferente do teu...
É o meu destino,
O destino de todos,
Seguir o próprio caminho.
Não te digo Adeus!
Não o quero fazer!
Vou-te apenas dizer: Até um dia...
Com esperança que, mesmo em caminhos separados,
Nunca estejamos longe...
Com a esperança que,
Talvez um dia,
Voltemos a caminhar um pouco mais,
Lado a lado.
E, ainda que tenha sido breve,
Levo comigo a recordação...
Levo na minha memória
Esses passos partilhados.
Não estou triste por seguir sózinha...
Estou feliz por ter tido a tua companhia!
Sigo com a minha bagagem pesada,
De momentos felizes e despreocupados...
Sempre soube que este dia chegaria...
Sou um caminhante errante,
Que segue a estrada que lhe apetece,
Que se cruza com pessoas maravilhosas,
Que retira delas um pouco para levar consigo...
De ti... levo a doçura!
E, cada vez que fechar os olhos,
Vou sorrir... por me lembrar de ti!
E, se por um feliz acaso,
Os nossos caminhos se voltarem a cruzar,
Receber-te-ei de braços abertos...
E eu sei que isso irá acontecer!
O mundo é redondo!
O mundo é pequeno!
Voltaremos a encontrarmo-nos...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

LUCKY...



Neste mundo louco,
Que não pára para ninguém,
Que está em constante mudança,
Que nos coloca em encruzilhadas
E que nos deixa em becos sem saída,
Temos a sorte, "one in a million",
De cruzarmo-nos com o caminho de alguém
Que parece nos compreender melhor do que nós mesmos...
Alguém que nos ouve nos silêncios,
Que nos vê nas ausências,
que nos sente ao longe...
Alguém que sente o nosso "Halo"!
Alguém que não nos questiona
Em tudo o que fazemos
Mas que apenas aceita o que damos,
Sem exigir nada além de nós...
Alguém que nos leva para além deste mundo
E que fica connosco após o prazer...
Fica na nossa pele,
Na nossa alma,
Na nossa mente...
Alguém com quem nos podemos despir de regras,
Abandonar preconceitos
E "just go"...
Sinto-me assim...
"Lucky"!
Porque me cruzei e caminho ao lado de alguém assim...
Não sei se o caminho é longo...
Não sei se chegaremos a uma bifurcação em breve...
Mas sei uma coisa:
Foi um prazer fazer esta caminhada tão bem acompanhada!
Como se caminhasse com a outra metade de mim,
Fazendo cada passo um prazer...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Há dias...



Todos nós sentimos, de vez em quando, uma vontade de não sermos nós. Não que estejamos fartos de nós como pessoas, mas um pouco saturados da vida que temos. Nesses dias, gostávamos de viver outra realidade, outra vida, ainda que fosse apenas por umas míseras 24 horas...
Essas 24 horas só existiriam no nosso relógio, na nossa vida... e ficariam, pura e simplesmente, só na nossa memória e na memória de alguém que nós escolhessemos.
Hoje estou num desses dias... queria que estas fossem as minhas 24 horas de liberdade total. Sem perguntas de onde estou ou de onde estive... 24 horas sem darem pela minha falta.
Gostava de ter adormecido na minha cama e de ter acordado num outro sitio... Tu (sim tu!) sabes onde! Nesse meu mundo secreto que preenches com carinhos e prazer. Nesse meu mundo secreto onde a realidade e o sonho se confundem e completam de forma perfeita como se fosse o exemplo perfeito do equilibrio de tudo.
Teria acordado entre os braços quentes do prazer, onde a doçura chega em ondas que nos banham com uma intensidade estonteante. Aninhar-me-ia no teu peito e fecharia os olhos para ouvir a musica do bater do teu coração...
Nesse mundo, durante estas 24 horas, só existiríamos nós... sem culpas ou medos.
Não quero parar o tempo... gostaria apenas de ter um pequeno intervalo de tudo o que sou e represento.
Voltaria depois á minha vida calma... com um sorriso idiota nos lábios (porque o sorriso de satisfação nos parece idiota) e com força redobrada para enfrentar mais uma realidade.
Estas 24 horas seriam uma prenda para... mim? para ti? para nós? ou seria para todos?!?!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Voltar a sonhar...



Nessa altura da minha vida,
Em que a realidade mais parecia uma âncora
Que me prendia com uma corrente firme
Neste lodo que me engolia,
Parecia ter perdido algo em mim...
Parecia não mais ver as estrelas brilhantes
No céu da minha imaginação...
Parecia ter perdido a capacidade de sonhar
Com esse mundo que me completa...
Parecia ter perdido as asas da fantasia
Que me fazem voar por esse mundo
Onde poucos vão
Onde poucos entram
Onde poucos vivem
Onde muitos são felizes...
Mas, como uma luz ao fim do tunel,
Como um farol num dia de nevoeiro,
Como um porto de abrigo numa tempestade,
Surgiste...
Tu que não és mais que o produto
Daquele mundo secreto
Tão cheio de sensações
Tão cheio de sentidos e sentimentos!
Chegaste de mansinho.
Eras apenas uma leve brisa
Que, ao entrar pela janela do meu mundo,
Apenas balançaste suavemente
A cortina que o protege
Dos olhares indiscretos de outras pessoas...
Chegaste silencioso
Com a calma da certeza
Com a certeza da vontade
Com a vontade de ficar...
E ficaste!
Aos poucos mostraste as tuas cores
Numa explosão pirotécnica
De musica e movimento
Que me deixou boquiaberta
num infinito grito de espanto e admiração.
Como uma flor
Que desabrocha de uma planta comum
Para mostrar ao mundo
Não só a perfeição das suas pétalas,
Mas também o seu perfume inebriante,
Que aspiro e me faz voar
Sem sequer ter cortado a corrente
Dessa âncora infernal
Que me mantem presa
Numa realidade dura e escura...
Chegaste como um sonho,
Que me visita quando o mundo dorme
Quando o mundo me esquece
E que me faz esquecer o mundo.
E sais de mansinho
Ao amanhecer da obrigação e do dever,
Deixando-me deitada, exausta,
De olhos fechados,
Com os lábios curvados num sorriso
De quem acabou de receber o mais doce beijo.

sábado, 4 de julho de 2009

Imaginação a duas mentes...




Quando a tua imaginação se cruza com a minha
Nesse mundo onde só o sentir existe
Onde as possibilidades são ondas
Que não páram de beijar a praia do prazer...
Dou comigo a imaginar-me nos teus braços, a beber dos teus lábios o doce sabor do teu ser, envolver-me em caricias arrepiantes e deixar-me levar na tua mente luxuriante...
Entro voluntária nesse furacão de emoções
Que me leva cada vez mais longe
Cada vez mais rápido
Até um destino nunca antes visto por mim...
Quanto mais te tenho, mais te quero. E o desejo não pára de aumentar. Sinto-me extasiado com a tua personalidade envolta em emoções...
Como uma suave brisa de Verão
As minhas mãos passeiam pela tua pele
Num toque que mais parece sonho
Num toque que parece ser de alma em vez de pele...
Sinto a adrenalina a aumentar e o desejo a subir. Quero-te possuir numa infindável onda de prazer. De te olhar nos olhos e sentir-te no fundo do teu ser. Tocar com caricias doces e aveludadas a tua mente...
Assustas-me e retráis-me com o poder que me dás
Porque sei que sou uma pequena parte do que sentes
E, que na tua imaginação, sou o centro
Desse rodopio de loucura e tesão em que estás...
Quero sentir-te e ver-te chegar ao climax universal numa infinita fusão de sentimentos. Os nossos corpos suados entre gemidos abafados pela respiração ofegante. Os meus dedos percorrendo todos os recantos do teu corpo...
Sentir os musculos ficarem tensos
Ante a explosão de prazer
Que me faz arquear e contorcer
Enquanto essa adrenalina passa nas minhas veias
Olhares nos meus olhos e veres o brilho animal
Que se revela quando a razão acaba
E o sentir me eleva ao expoente máximo do prazer...
Dou-te a provar a paz da minha alma numa orgia descontrolada de pura excitação. A tua pele macia coberta pela onda de prazer que percorre o teu corpo. Tenho receio de acordar e descobrir que tudo não passa de uma interminável fantasia...
Por ser fantasia, não merece ser vivida?
Ainda que não passe o limiar da realidade
Enquanto dormimos, sonhamos, vivemos, sentimos
E acordamos, um pouco desiludidos,
Mas felizes por sonhar com algo tão bom...
Olhas-me profundamente como a quereres dizer que farias de tudo para que este momento não terminasse. Mas, infelizmente, acontece o despertar. É o findar de um momento maravilhoso. Regressamos ás nossas vidas rotineiras e esperamos que este momento se repita vezes sem fim...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

BANHO...



Preparo a minha roupa...
Com gestos metódicos, automáticos...
Ligo o chuveiro,
Dispo-me,
Entro na banheira e fico ali...
Debaixo daquela água que me acaricia,
Que me envolve numa suave caricia.
Fico ali parada, no tempo e no espaço,
Apenas deixo a imaginação voar...
Voar até ti,
Até aos teus braços...
Esses braços fortes que me envolvem
Como a espuma do sabonete perfumado que uso...
Essas mãos macias que deslisam
Pelo meu corpo, por entre a espuma,
Que escorregam sem dificuldade
Até ao mais escondido ponto do meu corpo...
Sinto o teu corpo nas minhas costas
Fecho os olhos
Encosto-me a ti...
Fico neste torpor doce e quente
Entre a fantasia do teu corpo
E a realidade da água quente
Que me cai pelo corpo
Como uma chuva de Verão
Que me deixa extasiada
Relaxada
Em paz
Comigo
Contigo
Com o mundo...
Como a espuma que se desvanece ante a água do chuveiro,
A tua presença esvai-se na realidade...
Enrolo-me na toalha, com força,
Como se quisesse manter o teu toque,
Como se pudesse aprisioná-lo
Para sempre na minha pele.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Estou amuada...



Como hoje é o dia da criança, decidi também fazer uma birra infantil... daquelas bem grandes!
E tudo porquê?!?!
Porque era suposto ir provar uns biscoitos e não pude ir... lamentavelmente!
Bem podem dizer que isso não é motivo para uma birra, mas eu não quero saber. Há tanto tempo que mos prometeram e era hoje, era hoje o grande dia para os provar. Deliciar-me com eles. Ter o prazer (espero que seja prazer!) de os degustar. Ter o seu sabor na boca. Sentir a sua doce textura... perder-me em orgasmos de satisfação!
Mas...... nada!
Vou ficar aqui a imaginar o gosto deles, amuada, de birra, com cara feia (o que já é normal!) e rabugenta (também já é normal!!).
Sinto-me como se mos tivessem tirado da boca. Tão perto de os comer e... zás!!! Nada... um grande nada!
Mas não fica assim... podem mesmo crer que não!!
Mais cedo ou mais tarde, vou deliciar-me com esses biscoitos tão prometidos e tão desejados...
Esperem só para ver...

sábado, 16 de maio de 2009

NOVA AVENTURA




Ai esta excitação que me queima!
Este avançar para o desconhecido!
Esta aventura que se avizinha
E que promete enredar-me em prazer...
Avanço!
Com medo do futuro,
Mas com uma vontade louca do presente!
A cada passo a certeza,
E a incerteza também,
De que realmente te quero!
É um fogo que me devora
Enquanto avanço na corda bamba da decisão...
Sinto-me á beira de um abismo,
Sem saber se avanço e salto
Ou se recuo levando comigo a curiosidade
Do que poderia estar no fundo desse abismo.
Será um mergulho no prazer
Ou a morte entre as rochas duras da realidade?
Avanço... ao som da tua voz,
Que me enleva ao limiar da razão
Com promessas de que irei ao paraíso...
O coração descompassado
Quase salta do peito...
Sinto-me como uma criança
Que, na manhã de Natal,
Avança para debaixo da árvore
Na expectativa de abrir esse presente
Tão desejado
Prometido tantas vezes
Mas que ainda não foi recebido!
Será que é desta?
Será que vou receber-te?
Ter-te em meus braços ávidos de calor,
De paixão...
Entregar-me a ti por completo
E receber-te todo em mim...
Nesse jogo de sedução e prazer
Tão velho como o mundo
Tão quente como o fogo...
A cada olhar trocado, um passo que avanço...
A cada toque, uma barreira que cai...
A cada palavra, uma certeza...
Certeza que, entre o medo e o querer,
A excitação cresce
O desejo aumenta
E a razão perde-se...
Já não quero pensar mais!
Não quero ter medo!
Quero ficar saciada entre os teus braços,
Perder-me nesse abismo,
Abrir esse presente
E ficar deitada,
Com um leve sorriso de satisfação nos lábios
E um brilho de prazer intenso a iluminar os meus olhos...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

PARTIR...




Nunca gostei de mudanças... o desconhecido assusta-me! Mas, como tudo na vida, também eu mudei. Comecei a apreciar a adrenalina proveniente de uma nova situação. Hoje, com mudanças constantes na minha vida, olho para trás e apenas recordo com saudade as pessoas que ficaram nesse passado que não volta. Nem poderia voltar! Por isso se chama passado... já passou, já foi, terminou...
Mas, mesmo sofrendo tantas mudanças, há alturas que nos custa "partir". Dizer "Até outro dia!" e abalar. Alturas em que pensamos na felicidade que um lugar nos deu, nas pessoas que conhecemos e que, por um acaso feliz, marcaram presença na nossa vida. Nessas alturas, não queremos ir. Ainda que o apelo da aventura seja demasiado forte. Queremos ficar nesse lugar onde todos nos conhecem. Onde os bons dias são dados com notas de carinho, com uma caricia sem malicia.
Porque será que é tão dificil?
Nesta viagem que é a vida, nada é eterno...
Bem, sigo de cabeça erguida para mais uma mudança. Levo comigo, no meu coração e na minha memória, momentos que não poderão mais ser apagados. Vou cruzar novos caminhos, ver outras pessoas. Vai ser bom. Há sempre qualquer coisa de bom em tudo, basta procurar e manter a mente aberta para que tal aconteça. Vou seguir olhando em frente, tentando não pensar no que perdi, mas no que posso ainda ganhar.
Vou seguir levando comigo, ainda que seja uma mera ilusão, a certeza de que também marquei outras vidas, como outras vidas marcaram a minha. E não digo Adeus... não sei quando o meu caminho voltará a cruzar estes mesmos lugares que agora deixo.

sábado, 25 de abril de 2009

Fugir de ti...




O que nos aconteceu?
Não sabes?
Eu também não sabia...
Desconfiava, mas sem certeza...
Não! Não deixei de te querer!
Ainda te quero!
E muito... mesmo muito!
És o fogo no qual me aqueço,
Mas que me pode queimar...
És o mar que me refresca,
Mas que no qual me posso afogar...
És a selva que me fascina
E na qual me posso perder de vez...
És a chuva que me acaricia,
Mas que pode arrasar com tudo o que tenho...
Por isso, fugi...
Construi novas muralhas á minha volta...
Novos fossos intransponíveis...
Desejo-te e receio-te!
Como poderia manter-me junto a ti assim?
Quando tenho a certeza que me iria perder,
Nos teus braços,
Na tua meiguice,
Nesse mundo onde me sinto mulher...
Eu sei... sou cobarde!
Não por te querer,
Mas por ter medo de me entregar a ti...
Isolei-me numa redoma de vidro tão fino,
Que estremece cada vez que te vejo...
Ameaçando quebrar-se a uma palavra tua.
Não sou uma alma livre,
Para que me prendas...
E ainda que o fosse,
Teria coragem para me entregar sem reservas?
Lembra-te... sou cobarde!
Fugi e voltaria a fugir... para não me magoar!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

IMAGINAR




Vezes sem fim me vejo entre os teus braços...
Sinto esse doce calor que me excita os sentidos...
Sinto-o de forma tão real como da primeira vez...
A ansia da descoberta do sabor da tua pele,
O desejo de ter os meus lábios nos teus,
As nossas linguas envolvidas numa dança sensual
Que nos leva á descoberta um do outro...
Os meus dedos aconchegados na tua nuca
Deslisando pelo teu cabelo.
O coração a bater acelerado...
A pele arrepiada com as tuas caricias...
O querer mais...
Mais caricias!
Mais beijos!
Mais pele com pele!
As roupas que se somem como por magia...
Sabes, não me consigo lembrar como fiquei nua nos teus braços.
Mas lembro-me, como se fosse agora, de como me senti...
Ainda o sinto!!
Consigo sentir os teus pêlos nas palmas das minhas mãos
Á medida que deslisam pelo teu peito,
Parando apenas no cinto das tuas calças...
Afasto-me um pouco
Apenas o suficiente para o desapertar...
Como te desejava!!!
Como te desejo!
Desejo sentir-te novamente dentro de mim
Num ritmo calmo no inicio
Que me preenche por completo
Que me faz arquear o corpo
Como se te quisesse devorar por completo...
Como se te pudesse guardar em mim...
Ainda sinto os arrepios
Os musculos a ficarem cada vez mais tensos
A adivinhar o aproximar do climax
Como se escalasse uma montanha
Cada vez mais intensa
Cada vez mais alto....
Para culminar num profundo gemido
Vindo do fundo do meu ser
Acompanhado pelo ritmo alucinante do bater do meu coração...
Cada vez mais rápido
Cada vez mais louco
Os movimentos sem nexo que buscam o prazer
Sinto...
Sim...
Vem...
Agora...

A seguir á tempestade de sensações,
A bonança...
Relaxo, saciada, em teus braços...
Abro lentamente os olhos para a realidade.
Não estás aqui!
Mas ainda te sinto,
Como se fosse a primeira vez.

terça-feira, 7 de abril de 2009

SENSAÇÕES



Quando me fecho em mim,
Com as portadas da consciência bem fechadas,
Deixo as sensações invadirem-me...
A principio, suaves,
Quase imperceptíveis...
Um leve arrepio percorre-me o corpo,
O intumescimento dos mamilos,
O latejar calmo do meu ser...
Imagino mil situações,
Mil cenários,
E só dois personagens:
Eu e tu!
Sinto de forma real as tuas mãos,
Que mais que uma caricia,
Apaziguam e exaltam os meus sentidos.
Os teus lábios queimam a pele que tocam,
fazendo-me gemer de prazer,
De antecipação...
A mão levemente poisada nas minhas costas,
Verga-me a teu gosto,
Para que me tornes tua,
Num unico movimento,
Que me faz arquear,
Me faz gemer e tremer,
Que me faz pedir-te esse vaivém,
Poderoso,
Seguro...
Esse vai-vém que me faz contrair os musculos,
Que me faz atingir um patamar
Em que só penso no prazer,
No meu e no teu...
Nessas tuas mãos que me mantêm presa
E que me fazem voar
Para além do meu ser...
Nesses teus lábios que me fazem promessas que já não oiço...
Nesse teu corpo que faz o meu delirar...
E nesse frenesim de sensações
Perco a noção de espaço e tempo
E fico só a tremer nos teus braços
Entre espasmos de prazer
Deliciando-me com esse momento imaginado
Com as portadas da consciência fechadas
E fechada em mim mesma...

sábado, 28 de março de 2009

A TESE DA XÔXA




Sempre ouvi dizer que a cabeça quando não tem ocupação, só pensa coisas da treta!
Um bom exemplo disso foi uma conversa entre duas amigas que, não tendo nada melhor em que pensar (ou não querendo pensar em nada melhor! ), chegaram á conclusão que as respectivas "Marias Franciscas" (irmãs gémeas, XôXas , etc... os nomes são muitos ) até eram bastantes inteligentes!!
Tendo o secundário completo, o que faltava a estas XôXas era mesmo um canudo .
Mas como seria possivel?!?!?!?!
Num país onde se vendem canudos em qualquer Universidade Moderna e Aberta, como é possivel haver XôXas sem canudo?!?!?!
Decidiram então que era altura de doutorar as XôXas para serem tratadas por Drª XôXa (os titulos são muito importantes ). Não queriam ser chamadas por Srª Engª XôXa... Ou Srª Arquitecta XôXa. Não !!! Tinha de ser Drª XôXa !
Com a crise que todos atravessamos, não havia fundos para um canudo comprado. Tinham de jogar as cuecas fora e começar o trabalho: a TESE DA XÔXA.
Após umas horas de trabalho exaustivo, sempre sem sair de cima, a XôXa continuava sem ideias mas cansada e até com um certo intumescimento. Era uma autêntica XôXa inchada ( parece o nome de um prato num restaurante chinês: Olhe, eu quero Arroz Chao Chao e XôXa Inchada para levar, sff!! )
Depois de tanta pesquisa e sem força para mais ( e porque não há XôXa que aguente ), a XôXa ficou seca de ideias...
Decidiu, então, propôr a quem lê que a ajude, dando ideias que façam uma tese bem suculenta para o seu doutoramento.
Pedem-se candidatos que dêem o corpo ao manifesto para uma exaustiva pesquisa para a TESE DA XÔXA!!!
Agradece-se desde já a preocupação dos candidatos em ajudar na educação desta XôXa, ajudando-a a alcançar o climax da sua formação profissional

Agora, só espero que isto não dê ... hummmm..... buraco!?!?!?!?

sexta-feira, 27 de março de 2009

VEM!




Vem!
Espero por ti... aqui na minha cama ausente de calor.
Vem tocar-me,
Sentir-me vibrar a cada toque teu...
Vem fazer do meu corpo, sedento de prazer,
Um trilho de fogo que se acende com as tuas caricias.



Vem!
Faz-me sentir o teu desejo,
Que é meu também,
De sentir na pele o calor da paixão,
Da tesão,
Da ânsia quase dolorosa de tão ansiada...



Vem!
Quero sentir o teu gosto na minha boca...
Provar o teu corpo
Deliciar-me com esse gosto doce do prazer e amargo da distância...
Quero beijar os teus lábios e perder-me neles...
Confundirmo-nos por entre a respiração entrecortada
Por gemidos interrompidos...



Vem!
Deixa-me ouvir-te respirar ofegante,
Num murmurio eterno,
Que ecoará para sempre na minha memória...
Deixa-me ouvir os teus gemidos roucos, loucos, sem nexo
Que me deixam rendida,
Sem força nem vontade,
De te oferecer resistência...



Vem!
Quero sentir esse aroma,
Tão antigo como o mundo...
Esse aroma de pecado que me persegue nas noites solitárias.
Quero ter na minha cama um novo perfume,
Feito do meu e do teu corpo.
As nossas essências mescladas de tal forma, que se tornam uma.



Vem!
Deixa-me ver nos teus olhos,
A tua alma de amante.
Esse brilho que surge sem avisar,
Que ilumina o meu ser.
Quero deixar-te entrar em mim
E mostrar-te numa linguagem que não permite mentiras
O desejo que me queima nas veias
O prazer que desabrocha diante dos teus olhos
E que consegues ver no fundo do meu olhar...



Vem!
Vamos silenciar o mundo... e deixar apenas os nossos corpos falarem
Vamos deliciar os nossos sentidos
E apaziguar esta fome de ti, de mim... de nós!

segunda-feira, 2 de março de 2009

ESCURIDÃO




Navego num mar de escuridão...

Nem estrelas tenho para me orientar...

O meu sol perdeu o brilho...

Uma luz ténue brilha nos confins do meu horizonte...

Não é a luz da esperança... já a perdi!

Mantenho-me em pé...

Ando...

Respiro...

Mas não vivo!!

Nem sobrevivo... apenas estou aqui!

Na escuridão da minha vida

Pouca coisa me anima...

Pouca coisa me mantém a navegar...

Mas continuo,

Navegando neste mar de escuridão!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ÁS VEZES...

Nem sempre é claro aquilo que sentimos...

A fronteira entre os diversos sentimentos é tão fina, que mais parece inexistente...

O que agora amo, mais logo odiarei...

Ou vice-versa!

O que sentimos balança ao sabor da brisa da desilusão...

Ou do contentamento!

Quero-te agora... ou nunca mais!

Vai-te embora... estou com saudades tuas!

Fica... quando vais?

És um amor... uma autêntica besta!

Fazes-me feliz... levas-me ás lágrimas!

Como posso dizer que sou feliz, se balanço assim tanto?

Como posso acreditar no amor eterno, se tudo muda a cada instante?

Serei eu o problema ou será assim com todas as outras pessoas?

Como seria mais fácil dizer, com sinceridade, o que se pensa...

Não haveria espaço para desilusões...

Porque sem criar ilusões, não as pode haver...

Estou feliz... ou nem por isso!

Depende da brisa...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

MONÓLOGO CONTIGO...




- Onde estás?
- Aqui, onde me deixaste!
- Porque estás tão distante?
- Eu?! Não. Fiquei no mesmo sitio, sem me mexer... á tua espera. Tu é que te afastaste!
- Mas voltei... Porque não te aproximas?
- Porque já viajei quilómetros até ti... estou cansada!
- Não queres vir para ao pé de mim? É isso?
- Tenho medo... muito medo!
- Medo de quê?
- De mais mágoas... de reabrir feridas que ainda não estão saradas.
- Não me amas?
- Amo!!
- Mudaste...
- Sim!!! Foste tu quem provocou essa mudança...
- Não sinto o calor do teu amor...
- Porque transformaste o enorme fogo que sentia por ti numa frágil e ténue chama...
- Vem...
- Talvez já esteja a ir... mas tão devagar que, na ilusão da tua percepção, parece que não mexo...
- Porquê?
- Já te disse... tenho medo! Não quero voltar a sentir na pele o calor desse ferro que marca a sangue e fogo o sinal da traição...
- Eu prometo...
- Cala-te!!!!
- Porquê?
- Porque as promessas não são feitas para cumprir, mas para serem quebradas...
- Então que posso eu fazer?
- Aproxima-te de mim... com o tempo, talvez, voltemos a amar...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

DESPERTAR




Deixei...

De correr atrás de um sonho

Que não passa de uma quimera...

Deixei...

De procurar desesperadamente a felicidade,

Porque compreendi que ela está aqui bem perto de mim...

Deixei...

De querer o Sol só para mim,

Porque é bom partilhar o seu calor...

Deixei...

De pedir as estrelas,

Pois elas são belas quando brilham no céu...

Deixei...

Não! Não deixei!

Não deixei de sonhar!

Apenas aprendi a separar os sonhos da realidade...

sábado, 31 de janeiro de 2009

QUERO-TE!!




Quero-te!!

Muito!!

Imenso!!

De uma forma insana!!

A mera recordação de ti,

Faz o meu mundo tremer...

A boca seca com um deserto ante o calor do desejo...

As pernas tremem e vacilam...

O sangue ferve nas veias...

A respiração acelera desenfreada...


Quero-te!!

Sem duvida alguma!!

Quero o calor do teu corpo bem junto ao meu...

Quero sentir as tuas mãos a passear na minha pele...

Quero sentir a tua respiração na minha orelha,

Enquanto me dizes que também me desejas...


Quero-te!!

Mais e mais!!

Até saciar esta minha fome de ti...

Quero sentir-te pulsar dentro de mim,

Numa loucura sem llimites...

Até que, por entre os espasmos de prazer,

Desfaleça nos teus braços...


Quero-te!!

Desejo-te!!

De uma forma animal, irracional, fisica...

Quero-te!!

Mas não te amo... apenas te desejo como a um doce proibido!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

TU




Chegas de mansinho...

Sem avisar...

Beijas-me o pescoço...

Sabes o que isso faz, não sabes?

Abraças-me assim...

Por trás...

Não deixando espaço...

Fazendo-me sentir o teu corpo,

O volume do teu desejo...

Saber-te assim sedento de mim,

Excita-me...

A tua respiração na minha nuca

Acelera o bater do meu coração...

Volto-me...

Para descobrir de novo

O gosto dos teus lábios...

Que feitiço nos torna assim,

Tão eternamente sedentos

Um do outro?

Na urgência do momento,

Elevas-me...

E, como duas peças de puzzle

Que se encaixam e completam,

Tornas-me tua...

Á descoberta de mim




Hoje descobri que sou forte!

Que sobrevivo... mesmo quando julgo que não!

Descobri que as lágrimas dóiem,

Mas não me diluem...

Descobri que a solidão aperta,

Mas não me esmaga...

Descobri que os amigos são presentes,

Mas cada um tem a sua realidade...

Descobri que a traição fere,

Mas não é fatal...

Descobri que quando a alma sofre,

O corpo mantém-se firme...

Descobri que mesmo com o peso do mundo,

Eu ainda me consigo erguer...

Descobri que com tanta gente,

Eu ainda me sinto só...

Mas continuo...

De cabeça erguida...

Olhar em frente...

Perdido algures num ponto do horizonte longínquo...

Um passo de cada vez...

Por esse caminho tortuoso...

Sempre devagar....

Sempre á descoberta...

Sempre forte!