terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ÁS VEZES...

Nem sempre é claro aquilo que sentimos...

A fronteira entre os diversos sentimentos é tão fina, que mais parece inexistente...

O que agora amo, mais logo odiarei...

Ou vice-versa!

O que sentimos balança ao sabor da brisa da desilusão...

Ou do contentamento!

Quero-te agora... ou nunca mais!

Vai-te embora... estou com saudades tuas!

Fica... quando vais?

És um amor... uma autêntica besta!

Fazes-me feliz... levas-me ás lágrimas!

Como posso dizer que sou feliz, se balanço assim tanto?

Como posso acreditar no amor eterno, se tudo muda a cada instante?

Serei eu o problema ou será assim com todas as outras pessoas?

Como seria mais fácil dizer, com sinceridade, o que se pensa...

Não haveria espaço para desilusões...

Porque sem criar ilusões, não as pode haver...

Estou feliz... ou nem por isso!

Depende da brisa...

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