sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cobarde!
És uma vil criatura do submundo lamacento onde te escondes e para onde atrais as tuas presas!
Arrastas pela fétida lama, plena de sentimentos em decomposição, as correntes de elos humanos que puxas como grilhetas presas a teus pés!
Afundas em águas paradas de sentir o que de bom te poderiam dar!
E és cobarde!
Escondes-te na noite... em sombras... em becos onde ninguém vai... Não te dás e dizes-te uma alma incompreendida!
Um monstro de deixar envergonhado o mais nojento ser imaginado!
Cobarde!
Roubas restos e sobrevives deles incapaz de exigires o que poderias ter!
Cobarde!
Escondes-te numa capa de resignação para não teres de recomeçar e teres hipóteses de ser feliz! Tens medo, não é? Medo de te sair lograda mais uma tentativa de vida!
Assistes do teu covil escuro, onde apodrece a tua capacidade de ser humano, carcomido pelos vermes das desilusões, traições, mentiras, ao desenrolar de vidas verdadeiras! De vidas vividas á luz prenhe de vida do Sol!
E sentes-te um verme pequeno quando vês outros terem essa coragem...
Vai! Esconde-te nesse pantano escuro que é a tua mente... Arrasta-te, vil cobarde, nessa lama a que chamas vida!
Sai! Sai da minha frente! Não ouves?! Não sais?!?! Então saio eu da frente do espelho e talvez assim te sumas para o buraco putrefacto de onde nunca deverias de ter emergido...

2 comentários:

  1. estavas a falar de mim ehehehehh!!!


    beijo

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    Respostas
    1. Não, meu caro! Estava mesmo a falar de mim... da minha falta de coragem de mudar... da minha cobardia em aceitar as coisas como estão sem as tentar mudar...
      Uma ilusão a que chamo vida...

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