terça-feira, 7 de abril de 2009
SENSAÇÕES
Quando me fecho em mim,
Com as portadas da consciência bem fechadas,
Deixo as sensações invadirem-me...
A principio, suaves,
Quase imperceptíveis...
Um leve arrepio percorre-me o corpo,
O intumescimento dos mamilos,
O latejar calmo do meu ser...
Imagino mil situações,
Mil cenários,
E só dois personagens:
Eu e tu!
Sinto de forma real as tuas mãos,
Que mais que uma caricia,
Apaziguam e exaltam os meus sentidos.
Os teus lábios queimam a pele que tocam,
fazendo-me gemer de prazer,
De antecipação...
A mão levemente poisada nas minhas costas,
Verga-me a teu gosto,
Para que me tornes tua,
Num unico movimento,
Que me faz arquear,
Me faz gemer e tremer,
Que me faz pedir-te esse vaivém,
Poderoso,
Seguro...
Esse vai-vém que me faz contrair os musculos,
Que me faz atingir um patamar
Em que só penso no prazer,
No meu e no teu...
Nessas tuas mãos que me mantêm presa
E que me fazem voar
Para além do meu ser...
Nesses teus lábios que me fazem promessas que já não oiço...
Nesse teu corpo que faz o meu delirar...
E nesse frenesim de sensações
Perco a noção de espaço e tempo
E fico só a tremer nos teus braços
Entre espasmos de prazer
Deliciando-me com esse momento imaginado
Com as portadas da consciência fechadas
E fechada em mim mesma...
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