segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Podem me chamar o que quiserem...
Podem me chamar o que quiserem.... conformista... derrotada... fracassada... cobarde... etc.
No meu intimo, não me vejo assim. Sei que não sou dona do meu destino. Ainda que possa fazer escolhas... Sinto que, a cada escolha que faço, já tenho uma rota previamente traçada.
Talvez até seja um pouco conformar-me com o que tenho... mas deixo a minha vida correr como um rio. Sem barragens... sem comportas... sem influenciá-lo seja de que forma for.
Talvez, com esta forma de agir, esteja também a fazer uma escolha... não sei... mas vou deixá-lo fluir por onde queira. Sinto-me calma... sem a ansiedade da escolha... sem a preocupação de estar ou não a fazer o correcto.
Talvez seja mesmo cobarde por não escolher. Por deixar que outros o façam por mim. Mas não os culpo pela minha decisão de deixar andar.
Gostava de poder resolver os problemas dos outros. De lhes dar uma paz interior como a que sinto. Mas não posso. Não tenho esse poder. Apenas posso estar ao lado de quem gosto e ouvir... e abraçar... e esperar com eles melhores dias.
Esperar por um dia solarento nas margens de um calmo lago...
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Só de pensares como pensas... dás força a muita gente... sem quereres influenciar, decidir... estás a fazêr o correcto... sem saberes e/ou quereres, estás a ajudar a resolver os problemas dos outros... mesmo não dependendo de ti... só de deixares o rio fluir... tens o podêr de dares paz a quem está a teu lado... a tua dedicação pla vida... transparece para quem te acompanha... logo... é uma ajuda preciosa... um dia de cada vez... um dia hás-de estar nas margens de um calmo lago... ao lado de quem te dá valôr... sem que nada faças por isso acontecer...
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